sábado, 29 de novembro de 2008

A Crise nos EUA

Os mercados ao redor do mundo estão preocupados com o setor imobiliário nos Estados Unidos, que atravessou um "boom" nos últimos anos. O medo principal é sobre a oferta de crédito disponível, já que, há algumas semanas, foi detectada uma alta inadimplência do segmento que engloba pessoas com histórico de inadimplência e que, por conseqüência, podem oferecer menos garantia de pagamento --é o chamado crédito "subprime" (de segunda linha).
Justamente por causa do alto volume de dinheiro disponível ultimamente, o "subprime" foi um setor que ganhou força e cresceu muito. A atual crise, assim, é proporcional à sua expansão.
Como os empréstimos "subprime" embutem maior risco, eles têm juros maiores, o que os torna mais atraentes para gestores de fundos e bancos em busca de retornos melhores. Estes gestores, assim, ao comprar tais títulos das instituições que fizeram o primeiro empréstimo, permitem que um novo montante de dinheiro seja novamente emprestado, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago.
Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.
Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O terrorismo pós-moderno

O TERRORISMO

O terrorismo virou um dos principais assuntos internacionais desde setembro de 2001. O caso afetou as perspectivas de crescimento das economias e deu origem a um novo sistema interestatal de alianças. Também possibilitou uma série de mudanças que começaram a alterar a rotina diária nacional.
O acontecimento do 11 de setembro contribuiu para redefinir a nova ordem geopolítica mundial, e nessa nova ordem está inserida uma campanha antiterrorista que iniciou nessa data e provavelmente será bem prolongada, com reflexos visíveis em todos os continentes
Estamos vivendo numa era de terrorismo pós-moderno, que se vigora numa forma violenta e desesperadora de protesto realizada por alguns grupos, na tentativa de desestabilizar algum regime político e nesse ponto de vista básico, o terrorismo se mostra diferente da guerra, que por sua vez envolve Estados, diferente também da guerrilha, que almeja conquistar territórios.
A principal finalidade do terrorismo é promover o pânico, desestabilizar as instituições e com isso provocar mudanças radicais.

Crescimento do poder Geopolítico

Uma demonstração do poder norte-americano remete-se ao fato de o país, por parte do ultimo presidente, George W. Bush não ter ratificado o Protocolo de Kyoto, segundo o qual todos os paises deveriam baixar a emissão de poluentes na atmosfera, e por isso a superpotência tem sido alvo de muitas criticas e discussões.
Alem disso, contexto geopolítico faz com que toda recessão no pais seja uma recessão mundial, fato que esta ocorrendo nesse momento de transição presidencial, refletindo na quedas das principais bolsas, européias e asiáticas.
Por outro lado, qualquer retomada econômica ou crescimento industrial significa uma tendência mundial, algo que se espera nesse período, no qual um novo presidente toma frente de uma superpotência, por hora em decadência.
Em 2004 e 2005 os Estados Unidos passaram apresentar sinais de desaquecimento econômico em função de um grande aumento do déficit publico, ocasionado pela crise imobiliária.
Mesmo com as dificuldades que a economia norte-americana vem passando, ela ainda continua sendo a nação mais forte, fator esse explicado pela moeda ficando forte em pleno período de crise. Há economistas e estudiosos que apostam que em um período de menos de 30 anos a supremacia geopolítica deixara de pertencer aos Estados Unidos e passara a pertencer à China, ou seja, durante esse processo, uma nova geopolítica será formada, o que não deixa de ser também uma forma de dominação, o que na integra deveria ser uma forma de liderança.

Formação Territorial dos Estados Unidos

O território que mais tarde viria a ser dos Estados Unidos foi colonizado pelos britânicos, franceses e espanhóis, mas foram os primeiros que se tornaram hegemônicos e que mais influenciaram a formação da sociedade norte-americana.
A primeira colônia formada pelos britânicos na América do Norte foi em Virginia e a partir daí varias outras foram sendo fundadas, sempre na parte estreita litorânea que se estende do oceano Atlântico até os Montes Apalaches.
Após a independência os Estados Unidos partiram para expansão territorial, na conquista a Oeste e foi marcada por forte genocídio da sociedade indígena que foi perdendo suas terras.
Nesse processo expansionista muitos territórios foram anexados através de guerras e conquistas, outros territórios foram comprados e também cedidos através de acordos.
Falando em território não tem como não mencionar condições territoriais extremamente favoráveis levou ao surgimento do processo de industrialização, que iniciou numa faixa de terra na região entre os Grandes Lagos e o oceano Atlântico, no Nordeste.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Processo de Indepêndencia dos Estados Unidos

Esse processo ocorreu com a perda de 13 colônias da Grã-Bretanha durante o período conhecido como “Revolução Americana”. Naquela época, certamente ninguém imaginaria o potencial daquelas colônias espalhadas num imenso território ainda não explorado. Para França e Espanha, a revolta americana dava-lhes uma chance de se intrometerem, pois tinham interesses naquelas terras.Pelo conteúdo da declaração de independência dos Estados Unidos, constata-se a vontade de um povo que não suportava mais continuar nas mãos de quem decidisse seu destino.O estopim da revolta norte-americana foi a decisão do Reino de cobrar taxas por um carimbo em todos os documentos legais e taxas na importação de produtos, para assim, garantir os salários de seus oficiais estabelecidos na Colônia. Os colonos uniram-se para resistir àquela nova taxação e quebraram as máquinas destinadas à confecção de selos, que era uma forma de identificação do pagamento da taxa. Em seguida um grupo de colonos destruiu um embarque de chá, já que tais carregamentos estavam forçando a queda do preço para os exportadores. A Grã-bretanha reagiu e os colonos se uniram e formaram um exército liderado por George Washington. França, Espanha e Holanda aproveitaram-se da oportunidade para declarar guerra à Inglaterra, que pela vitória na Batalha de Todos os Santos continuou dominando os mares, mas perdeu suas colônias. Em Quatro de Julho de 1776 foi redigida a declaração de independência, expondo as revoltas contra os abusos cometidos pelos ingleses. As treze colônias britânicas, a partir de então vieram a ser os Estados Unidos da América.Tiveram a idéia de dividir o Estado em três poderes: Executivo, Judiciário e Legislativo e deram ao cidadão o direito de se manifestar livremente, liberdade de religião e julgamento mediante provas. De fato no papel isso ocorreu, mas o que sabemos é que questões como culturas, tradições e etnias, são questões que o papel traz, mas talvez não sejam cumpridas, pelo menos não ao “pé da letra”.E ao final da Guerra Civil, os Estados Unidos já eram ativos e presentes no cenário internacional. Sua indústria prosperava atraindo milhares de imigrantes do velho continente.